THE EAST AMAZON FUND

Innovative initiative towards a sustainable and low-carbon economy.

THE INTERSTATE CONSORTIUM FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT OF THE LEGAL AMAZON REGION

Unites 9 subnational governments around a shared commitment.

BIODIVERSITY CONSERVATION PROGRAM FOR THE PARANÁ COAST

Investments aimed at biodiversity conservation and sustainable development.

REM MATO GROSSO

Program is a results-based payment for environmental services initiative run by the German and British governments.

ARPA PROGRAM

The world’s largest tropical-forest protection initiative.

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Published April 26, 2024

FUNBIO destaca importância do conhecimento dos povos tradicionais para combater os efeitos das mudanças climáticas em evento da ABRAMPA

Num encontro com mais de 300 especialistas, acadêmicos, profissionais de Direito, autoridades governamentais, representantes da sociedade civil e membros dos Ministérios Públicos (MPs) de todo o país, a 22ª edição do Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente, que vai até esta sexta-feira (26), em Belém (PA), ressaltou o sentido de urgência em defesa da floresta e da sociobiodiversidade. Promovido pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (ABRAMPA), o evento tem como mote a necessidade de uma atuação articulada e estratégica para enfrentar os desafios ambientais e teve a participação de Andréia Mello, gerente de projetos do FUNBIO, em painel sobre Mudanças Climáticas, onde foi destacada a importância da inclusão do conhecimento dos povos tradicionais na temática. Ao longo de três dias, os participantes discutiram as ações e contribuições dessas entidades em temas como desmatamento, grilagem e destinação de terras públicas, responsabilidade socioambiental na cadeia produtiva e outros. Andréia Mello, à frente da iniciativa Diálogos pelo Clima, do Programa COPAÍBAS, participou do painel sobre Mudanças Climáticas ao lado da juíza federal Rafaela Santos Martins da Rosa, Claudio Almeida, coordenador de programas do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) e de Tarcila Britto Gomes, da Comissão de Meio Ambiente do Ministério Público. Em sua fala, Andréia chamou atenção para a importância de se aliar os conceitos jurídicos fundamentais para a conservação da biodiversidade aos conhecimentos dos povos tradicionais. Para ela, é preciso aproximar cada vez mais essas duas importantes forças para deter os impactos causados pelas mudanças climáticas. “Não podemos prescindir dos conhecimentos e saberes de comunidades indígenas e quilombolas, por exemplo. Precisamos que as pessoas compreendam a nossa fala. Para isso, precisamos investir em treinamento e capacitação dessas populações. Dessa forma, acreditamos que eles possam entender a complexidade do debate sobre mudanças climáticas e trazer contribuições que possam ser agregadas aos projetos desenvolvidos naquelas comunidades”, disse. Para o presidente da ABRAMPA, Alexandre Gaio, o preocupante cenário socioambiental e de emergência climática exige uma atuação mais precisa e urgente. “É preciso consolidarmos um novo modelo de atuação e aperfeiçoarmos a forma de cumprimento dos mandamentos constitucionais de proteção ao meio ambiente dirigidos ao Ministério Público”, disse.

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Published April 24, 2024

A cadeia da maricultura no estado do Rio de Janeiro em debate

No dia 18 de abril, o Encontro das iniciativas apoiadas pela Chamada de Maricultura reuniu, na sede do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), os subprojetos que têm o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva e o desenvolvimento sustentável da atividade na Região dos Lagos, Baía da Guanabara e Costa Verde do estado do Rio de Janeiro e são apoiados pelo Projeto Pesquisa Marinha e Pesqueira.  Representantes da Associação dos Maricultores da Baía da Ilha Grande (AMBIG), do Instituto de Ecodesenvolvimento da Baía da Ilha Grande (IED-BIG), da Brigada Mirim Ecológica da Ilha Grande, do Instituto de Pesquisas Marinhas, Arquitetura e Recursos Renováveis (IPEMAR), da Associação Lagos em Ação e da Associação Livre dos Maricultores de Jurujuba (ALMARJ) reuniram-se para apresentar os resultados e desafios da atual etapa de seis inciativas de fomento à maricultura, além de representantes da Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro (FIPERJ), que oferece apoio técnico para essas organizações e, também, recebe recursos do Projeto Pesquisa Marinha e Pesqueira.   O encontro proporcionou uma grande roda de conversa para que todos saíssem com ideias e propostas para a melhora da cadeia produtiva. Murilo Marins, da Lagos em Ação, de Arraial do Cabo, ressaltou a importância dessa troca de conhecimento e experiências. “Durante muito tempo o setor ficou estagnado e hoje tivemos a oportunidade de nos sentar com as pessoas que estão na ponta ou em instituições de pesquisa da maricultura, para tentar buscar soluções e sair com perspectivas melhores”, destacou.   Cristiane Zanella, Engenheira de Aquicultura da Brigada Mirim Ecológica da Ilha Grande, falou sobre como foi gratificante participar do encontro, que possibilitou a união de esforços entre os participantes de subprojetos diferentes e sobre como os recursos contribuem com a instituição. “A estruturação da fazenda marinha faz com que a gente consiga atingir os jovens mais facilmente. A vontade deles de participar das atividades da maricultura se ampliou com os equipamentos de transporte, de cultivos e as capacitações”, afirmou.  Dentre os principais desafios das iniciativas estão alcançar a sustentabilidade operacional e financeira das atividades, a legalização das áreas de cultivo, a compreensão das causas da alta mortalidade das vieiras na Baía da Ilha Grande, além de compartilhar o conhecimento sobre as características peculiares de cada região e as dificuldades enfrentadas pela falta de políticas públicas para o setor. Com os recursos do Pesquisa Marinha e Pesqueira, os subprojetos colaboram na regularização de empreendimentos, compra de equipamentos, diversificação de espécies cultivadas, uso de novas tecnologias, monitoramento ambiental, investimento em pesquisas e produção de sementes. O encontro teve o objetivo de compartilhar experiências e promover sinergias que contribuam com o desenvolvimento das iniciativas, que ainda estão em andamento até, pelo menos, o fim do ano.

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Published April 19, 2024

Igualdade e equidade de gênero são temas do primeiro encontro de cerca de 50 gestores, gestoras e pontos focais das UCs parceiras do COPAÍBAS

“Com certeza, todos saíram modificados após essa imersão. Eu mesma aprendi muito!”. O depoimento de Grazielly Costa, gestora do Parque Estadual de Serra Nova e Talhado (MG), dá a dimensão do nível de envolvimento e interesse dos participantes do primeiro encontro de gestores, gestoras e pontos focais das Unidades de Conservação (UCs) parceiras do Programa COPAÍBAS, que teve a igualdade e equidade de gênero como temas. A capacitação também foi marcada por outros assuntos que mostraram como tornar a comunicação mais eficiente e assertiva, da mesma forma que apresentaram orientações e diretrizes para processos de compras. O evento, realizado em Montes Claros (MG), entre os dias 8 e 12 de abril, reuniu cerca de 50 representantes das 21 UCs dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Maranhão parceiras do Programa (dos quais 29 homens e 22 mulheres). Durante as atividades propostas nas oficinas de gênero, os participantes trocaram ideias e experiências sobre a participação das mulheres na conservação ambiental, e propuseram soluções para promover conscientização sobre a necessidade de igualdade e equidade nas UCs e comunidades no entorno delas. Esse trabalho é um estímulo que o COPAÍBAS tem realizado para aumentar a presença feminina nos processos decisórios. Nas unidades parceiras do Programa, 21% das profissionais que estão à frente da gestão das UCs são mulheres. Para Grazielly, a discussão sobre gênero é imprescindível não apenas nas Unidades de Conservação, mas em toda a sociedade: “Sou a única mulher de uma equipe de 23 pessoas. No início, tive dificuldade para gerir os homens com os quais trabalho. Estas oficinas oferecidas abriram a possibilidade para que todos pudéssemos trocar experiência e entender que esse não é um problema existente apenas nas cidades pequenas, onde está a UC que administro, mas que se trata de algo universal. Tivemos homens e mulheres discutindo um assunto que afeta todos os segmentos do país. É importante termos esse espaço”, comentou. Ao longo da capacitação, os grupos sugeriram a inclusão de normas que garantam uma participação igualitária de gênero nos editais de criação dos Conselhos Gestores das Unidades, a identificação e o fortalecimento de lideranças femininas nas comunidades vizinhas, a disponibilização de espaços adequados para a participação das mulheres na gestão dos parques e a criação de fóruns específicos para que o público feminino participe dos debates sobre seus territórios. Nas oficinas, foram usados materiais sobre igualdade e equidade de gênero elaborados com apoio do COPAÍBAS, como episódios de um podcast que investiga a realidade de mulheres em comunidades do entorno de algumas das UCs parceiras do Programa e o cordel “A Peleja de Maria da Conquista na Conservação da Natureza”, de Caio Meneses, que traz versos como “Maria tem a mistura / Dos povos desse país / A biodiversidade / Está na sua raiz”. Clique aqui e confira o cordel completo. O podcast e o cordel são materiais que irão auxiliar na disseminação do conteúdo sobre gênero, tornando-o mais acessível e próximo das realidades dos territórios onde as unidades de conservação estão localizadas. Dos gestores presentes nas oficinas, que tiveram acesso a esse conteúdo, 75% foram homens e 25% mulheres. Segundo Jarbas Jorge de Alcântara, gestor do Parque Estadual da Serra do Cabral (MG) presente no evento, esta abordagem sensível a questões de gênero contribuiu para que a igualdade e equidade de gênero permeasse a construção do Plano de Uso Público (PUP) da Unidade, a partir de workshops, oficinas e encontros com grupos locais. “Isso naturalizou a temática no nosso dia a dia, permitindo um ambiente de maior abertura para as mulheres nos processos decisórios”, contou ele, que participou ativamente das atividades propostas durante a capacitação. Laeticia Jalil, consultora da Saberes, acredita que o alto grau de engajamento dos participantes nas dinâmicas indica o interesse dos gestores. “Fizemos entrevistas com todos e todas e, a partir daí, criamos a programação dentro da realidade que identificamos. O objetivo é estimular uma maior participação das mulheres nos conselhos gestores, democratizando a representatividade comunitária”, explicou. Para Paula Ceotto, gerente do COPAÍBAS, o encontro foi uma oportunidade única e inédita. Ela reforçou que a equidade de gênero é uma das linhas temáticas do Programa e, por isso, a opção de abordar o assunto no evento foi algo natural. “É um ponto sensível a ser trabalhado em cada aspecto dos projetos parceiros. Após identificarmos e reconhecermos os problemas, queremos avançar, estimulando mudanças”, avaliou. Que venham outros encontros!

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